sábado, 12 de setembro de 2015

Comunicação sem fio




O espectro eletromagnético é o intervalo completo da radiação eletromagnética, que contém desde as ondas de rádio, as microondas, o infravermelho, a luz visível, os raios ultravioleta, os raios X, até aos radiação gama.
De forma geral, os vários tipos de ondas eletromagnéticas diferem quanto ao comprimento de onda, fato esse que modifica o valor da freqüência, e também da forma com que elas são produzidas e captadas, ou seja, de qual fonte elas originam e quais instrumentos são utilizados para que se possa captá-las. No entanto, todas elas possuem a mesma velocidade, ou seja, v = 3,0 x 108m/s, e podem ser originadas a partir da aceleração de cargas elétricas. 

As ondas de rádio

São ondas eletromagnéticas que possuem frequências baixas e se aproximam de 108Hz. São utilizadas pelas emissoras de rádio para fazer as transmissões. Nesses locais existem circuitos elétricos específicos que provocam a oscilação de elétrons da antena emissora. Os elétrons são acelerados e emitem ondas que são captadas pelas antenas receptoras.

Ondas UHF ( do inglês Ultra High Frequency, frequências ultra-elevadas)

É uma banda do espectro eletromagnético que ocupa o range de frequências de 300MHz a 3GHz.
Na telefonia movel, com a chegada do GSM, as frequencias afetadas estavam em torno de 900MHz.
Algumas comunicações públicas seguras e comerciais são feitas em UHF. Aplicações civis como GMRS, PMR446, UHF CB e os padrões WiFi 802.11b e 802.11g.

802.11b

O 802.11b foi o primeiro padrão wireless usado em grande escala. Ele marcou a popularização da tecnologia. Naturalmente existiram vários padrões anteriores mas a maioria proprietários e incompatíveis entre sí. O 802.11b permitiu que placas de diferentes fabricantes se tornassem compatíveis e os custos caíssem, graças ao aumento na demanda e à concorrência.

Nas redes 802.11b, a velocidade teórica é de apenas 11 megabits (ou 1.35 MB/s). Como as redes wireless possuem um overhead muito grande, por causa da modulação do sinal, checagem e retransmissão dos dados, as taxas de transferências na prática ficam em torno de 750 KB/s, menos de dois terços do máximo.

Conforme o cliente se distancia do ponto de acesso, a taxa de transmissão cai para 5 megabits, 2 megabits e 1 megabit, até que o sinal se perca definitivamente. No Windows você pode utilizar o utilitário que acompanha a placa de rede para verificar a qualidade do sinal em cada parte do ambiente onde a rede deverá estar disponível. No Linux isto é feito por programas como o Kwifimanager.

802.11g

Utiliza a mesma faixa de freqüência do 802.11b: 2.4 GHz. Isso permite que os dois padrões sejam intercompatíveis. A idéia é que você possa adicionar placas e pontos de acesso 802.11g a uma rede 802.11b já existente, mantendo os componentes antigos, do mesmo modo como hoje em dia temos liberdade para adicionar placas e switchs Gigabit Ethernet a uma rede já existente de 100 megabits.

Apesar disso, a velocidade de transmissão no 802.11g é de 54 megabits, como nas redes 802.11a. Ou seja, o 802.11g junta o melhor dos dois mundos. Note que para que a rede efetivamente trabalhe a 54 megabits, é necessário que o ponto de acesso e todas as placas sejam 802.11g. Ao incluir uma única placa 802.11b na rede (mesmo que seja seu vizinho roubando sinal), toda a rede passa a operar a 11 megabits.

As placas 802.11g não são compatíveis com o padrão 802.11a, mas os dois tipos de placas podem conversar a 11 megabits, utilizando o padrão 802.11b, que vira um denominador comum.

Temos ainda as placas dual-band, que transmitem simultaneamente em dois canais diferentes, dobrando a taxa de transmissão (e também o nível de interferência com outras redes próximas). Chegamos então às placas de 22 megabits (802.11b) e 108 megabits (802.11g). Lembre-se que, como de praxe, você só atinge a velocidade máxima usando apenas placas dual-band.

Ou seja, sem um bom controle sobre quem se conecta à rede, você corre o risco de ver sua rede operando a 11 megabits na maior parte do tempo.

802.11n


Ondas SHF ( do inglês, Super High Frequency, frecuencia super alta

É uma banda do espectro eletromagnético que ocupa o range de frequências de 3GHz a 30GHz. Normalmente utilizadas por dispositivos microondas, telefonia móvel (W-CDMA), WLAN (IEEE 802.11a) e radares. E tem por característica, a propagação por trajetória direta. 

E é aqui onde começamos a tratar o caso para o lado da T.I.

Redes Wi-Fi

É utilizada por produtos certificados que pertencem à classe de dispositivos de rede local sem fios (WLAN) baseados no padrão IEEE 802.11. Por causa do relacionamento íntimo com seu padrão de mesmo nome, o termo Wi-Fi é usado frequentemente como sinônimo para a tecnologia IEEE 802.11.
O padrão Wi-Fi opera em faixas de frequências que não necessitam de licença para instalação e/ou operação. Este fato as torna atrativas. No entanto, para uso comercial no Brasil, é necessária o equipamento ser homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações.[1] . As frequências são livres de licença, o usuário não paga nenhuma taxa, mas são permitidos apenas equipamentos que tenham sido analisados, avaliados e obtidos um o certificado de homologação, sendo que esses equipamentos recebem um selo de identificação da agência.
Para se ter acesso à internet através de rede Wi-Fi, deve-se estar no raio de ação ou área de abrangência de um ponto de acesso (tecnicamente conhecido por hotspot) ou local público onde opere rede sem fios e se usar dispositivo móvel, como computador portátil, tablet PC ou PDA com capacidade de comunicação sem fio, deixando o usuário do Wi-Fi bem à vontade em usá-lo em lugares de "não acesso" à internet, como aeroportos.

802.11n

Padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz e/ou 5 GHz com capacidade de 150 a 600 Mbps. Esse padrão utiliza como método de transmissão MIMO-OFDM.

Nenhum comentário:

Postar um comentário